Max Payne agora trabalha na proteção de executivos para os ricos da Familia Branco, chefiada por Rodrigo Branco, na esperança de escapar às lembranças conturbadas do seu
passado. Quando uma gangue de rua sequestra a esposa de Rodrigo, Max é
puxado para uma conspiração sombria, em que todos os aspectos da
sociedade de São Paulo estão envoltos numa teia mortal que ameaça
engolir tudo e todos ao seu redor.
2 - Jogabilidade
3 - Diversão
4 - Dificuldade
5 - Replay
6 - Conclusão com nota ao final que vai de 0,1 a 10,0
Análise por Nico
Gráficos
Muito bem trabalhado, bonito e detalhista. Em determinadas
fases, após os tiroteios, fiquei "zanzando" pelo lugar para ver os
detalhes.
Sem contar que as coberturas nos tiroteios na maioria são
destrutíveis, o que torna ainda mais real o jogo.
O personagem não esconde a arma em uma mochila
"invisível" como em alguns jogos. Se o jogador optar por carregar uma
Espingarda e um revolver, quando estiver usando o revolver, Max estará
carregando a espingarda na outra mão. São detalhes que muita gente não pensa,
mas que faz diferença.
Jogabilidade
Neste quesito, ao meu ver, foi decepcionante.
Realmente faltou uma evolução do
antigo MaxPayne para esse novo. Sistema de cobertura é ruim. Os botões são
invertidos em relação aos demais jogos e não me recordo de poder trocar. Mas o
pior é quando acaba a munição. A falta de um botão para dar soco é de doer. E
isso faz a diferença. Principalmente no Multiplayer. Não dá para entender como
o Max consegue matar todos os bandidos do jogo, tomar 5 mil tiros, tomar 50
garrafas de whisky, mas não consegue dar um soco, pelo menos um tapa.
Não sei se é por culpa dos
comandos, mas o jogador é um pouco (estou sendo modesto) lento, travado e não
flui muito. Parece que Max está engessado em alguns momentos. O que fica
difícil acreditar como, com essa desenvoltura de um Robocop, ele detona um
exército dentro de um aeroporto, por exemplo.
Diversão
No modo Single Player, a diversão é garantida. A história é
envolvente e muito bem bolada. Ainda mais com legendas em português do Brasil,
que facilita o entendimento ainda mais. Em vários momentos há flashbacks em
Nova Jersey que são bem legais e nos traz aquela sensação nostálgica.
Sem contar o Bullet Time, que não poderia faltar. Apesar que
no primeiro Max Payne fazia mais diferença utilizar o Bullet Time.
O que estraga um pouco a diversão é o sistema de energia. Entendo que queriam manter a tradição do jogo em utilizar a
barra de energia que vem desde o primeiro jogo, ou seja, voltamos no tempo.
Para recuperar a energia temos que usar Kits de Energia. Cá entre nós jogadores
casuais que procuram diversão, não é muito mais divertido jogar quando não se
tem a preocupação de energia, basta se esconder e recuperar???
No multiplayer não achei tanta graça assim. Não sei se estou
acostumado a jogar Uncharted 3, no qual também é em terceira pessoa, que dá de
10 a zero.
Dificuldade
Até acostumar com a configuração dos controles, cobertura e
etc, o jogo é bem difícil. Após isso, a dificuldade é justa. Alguns momentos
chega a ser bem desafiadora.
Replay
Até é legal jogar outra vez para pegar as armas douradas e
tal. Mas já encostei por não ter mais aquela vontade. Falta diversão para
tentar jogar de novo.
Conclusão
Esperava muito de Max Payne 3, porém na minha opinião foi
decepcionante.
Acredito que deveria ter alguma evolução nos comandos, ousar
um pouco mais na jogabilidade, e não tentar trazer a tradição dos antigos Max
Payne's.
A história é muito boa, os gráficos são bons, mas os
"defeitos" atrapalhar demais na diversão e na jogabilidade.
Minha Nota: 6
Analise por Godma
Gráficos
Gráficos belos, super caprichados, principalmente nas
expressões faciais, cenário ricos em detalhes, mas tem ressalvas: os
personagens, talvez pela característica já antiga da Rockstar parecem meio “quadrados”.
Uma idéia boa e mal aplicada são as legendas: só com lupa
para ver, e na cor branca não ajuda em nada, se quiser acompanhar a história
lendo vc não joga direito.
Jogabilidade
O principal quesito que considero em um jogo, e confesso,
não me agradou. Muitos comandos atrapalham no desenvolver da jogatina, muitos e
complexos, o ideal seria ter menos comandos, os básicos: mira, atirar, rolar,
se esconder, lançar granadas, alternar itens, pois na hora que “o bicho pega” é
difícil executar determinadas variações de movimentos, além de que a
profundidade da tela na hora dos confrontos é uma tristeza só. Tente mirar no
cara lá do fundo na cabeça.
Diversão
Diversão, ai mamãe... não sei se sendo estou muito crítico,
mas diversão pra quem nunca jogou os anteriores é bem complicado, alguns
efeitos como bullet time, são bem legais, muitas vezes enche o saco, vc quer
passar de fase e não para de vir inimigos, aliás tem horas que vc toma uns 20
tiros e tá vivo, outra hora um basta para te matar.
Dificuldade
Dificuldade é um ponto importante, contando que seja
progressiva, sendo que para os jogadores menos hardcores é um fator contra, pois
jogo começa a mil, quem não se empolga no começo logo desiste.
Replay
Replay é algo que talvez sirva apenas para os platinadores,
a falta de diversão impede que os casuais se arrisquem novamente
Conclusão
A expectativa gerada em torno do lançamento do jogo ( como
quase todos da Rockstar ), para muitos foi exagerada, acredito que seja um jogo
para fãs, ou como falei anteriormente os hardcores, realmente é um jogo de
muita ação, mas dá pra fazer muita ação e legal com simplicidade, na minha
opinião o que faltou, não sou contra a novas tecnologias e evolução, sou até a
favor, mas coisas que não dão muito certo antes é errado insistir.
Minha Nota: 6